domingo, 23 de novembro de 2014

Produção da versão Brasileira Os Ricos também Choram


A gravação era para ser iniciada em 2003, mas a emissora teve dificuldades de adquirir os direitos da novela .
Em junho de 2004, Doc Comparato tinha sido contratado pelo SBT como consultor de teledramaturgia. Promoveu oficinas de atores, adaptou o primeiro capítulo da telenovela e trabalhava no projeto de uma minissérie chamada O Palácio, mas devido a desentendimentos acabou demitido. Marcos Lazzarini foi convocado a adaptar a trama no lugar de Doc . O SBT o demitiu em 18 de março de 2005. Comparato foi "escoltado" por seguranças até a portaria da emissora, "Nunca fui tão humilhado, ofendido e repudiado. Tenho prêmios internacionais", disse. A emissora alegou justa causa por uma carta de rescisão por descumprimento contratual e cobrando do autor a multa contratual. O documento o acusa de se recusar a "promover a adaptação de novela" (Os Ricos Também Choram) e de provocar "dificuldades e conflitos de relacionamentos" com "discussões verbais" de "conteúdo ofensivo". . Comparato negou que tenha se recusado a adaptar a novela, "É mentira, já entreguei dois capítulos", também afirmou que a crise foi causada pela falta de roteiristas que ele formou na emissora que foram para a Rede Record e que a contratação de Marcos Lazarini — vindo da Record e que no SBT foi o autor da adaptação de Seus Olhos — não foi de seu gosto.
Diferentemente da versão original, que se passava na atualidade, a segunda versão foi ambientada na década de 1920. Quando ainda estava na emissora, Doc pretendia abordar a Semana de Arte Moderna, a chegada do cinema, a expansão da fotografia e a ebulição que São Paulo estava passando. Mas a emissora alterou a ambientação para os anos 1930 e mostrou a Crise de 1929 provocada pelo crash da bolsa de Nova Iorque, que atingiu as fazendas de café .
Na verdade, apenas a espinha dorsal do texto original foi aproveitada. A versão brasileira de Os ricos também choram foi praticamente uma história inédita, com partes do enredo inexistentes no texto original .
Para dar características mais nacionais, os nomes dos personagens foram trocados. O sobrenome da protagonista na versão mexicana, era Villareal e foi modificado para Martins na produzida no Brasil .
Teodoro Cochrane, filho de Marília Gabriela, Sabrina Greve, de A Casa das Sete Mulheres, Kelen Varella (mulher de Felipe Camargo), Patrícia Winceski (atriz do Oficina) e Marina Filizola (a "Internética" do extinto O+, da Band fizeram testes para o elenco

 Algumas curiosidades:

Márcia interpretou o tema de abertura "Pensando em ti", cuja abertura recebeu o prêmio Promax realizado nos Estados Unidos.

Foi um grande sucesso exibida em Portugal pela RTP

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