quarta-feira, 13 de maio de 2015

Diferenças entre a versão brasileira e argentina DE CHIQUITITAS


 
 
  • A personagem Dani (Gisele Medeiros) inicialmente ficaria até a 4ª temporada, assim como sua personagem na Argentina, Sol (Daniella Mastricchio), porém de acordo com uma entrevista que atriz deu, sua teve de voltar para o Brasil antes, sendo assim sua personagem saiu da trama mais cedo. Sendo assim a personagem Maria (Carla Diaz) que iria desenvolver a personagem Nádia, da Argentina (Nadia Di Cello), acabou assumindo ambas as personagens, incluindo a famosa música "Coração com Buraquinhos". Com a entrada de Nádia (Vitória Rocha), aparentemente a situação se normalizou, porém a mesma era a versão brasileira de Mora; sendo assim Nadia acabou sendo dividida entre Maria e Nádia e na quinta temporada as funções da personagem passaram para Bruna.
  • Cris (Francis Helena) também iria permanecer na novela até a 4ª fase, como sua personagem na versão original Georgi (Georgina Mollo); de acordo com a atriz ela acabou crescendo demais, forçando assim o fim antecipado na personagem. Como Tati (Ana Olívia Seripieri), Maru(Marianela Pedano) na versão Argentina, deveria sair na 2ª temporada, mas devido ao grande sucesso da personagem, a mesma foi mantida e assim acabou com a personalidade de romântica da personagem, incluindo a música "Apaixonada por Todos".
  • A personagem Mili (Fernanda Souza) deveria sair no decorrer da 3ª temporada, de acordo com o original, porém devido ao grande número de capítulos das 2 primeiras temporadas a mesma acabou saindo mais cedo da novela, se ausentando de clipes importantes como "Um cantinho de luz", "A nossa idade" e "Chiquititas".
  • Na 1ª temporada, que cai da sacada do orfanato é Jimena (María Jimena Píccolo), a Pata(Aretha Oliveira) da versão original; na versão de 1997 quem cai da sacada e consequentemente fica paralitica é Dani.
  • As personagens Ernestina e Matilde foram muito mais aproveitadas na versão do Brasil do que na Argentina. No original, Ernestina (Gladys Florimonti) aparece somente na 1ª temporada em 1995, e Matilde (Suzana Ortiz) somente na 2ª temporada em 1996, sendo que ambas era pessoas distintas sem ligação alguma. Na versão brasileira ambas as personagens são interpretadas por Magali Biff, sendo irmãs gemêas; a partir da 2ª temporada Matilde se passa por Ernestina até ser desmascarada no fim de 1998. A mudança volta a ocorrer na 4ª temporada; devido a saída de Imara Reis, que interpretava Helena, antecipadamente. Não foi possível conseguir uma atriz para interpretar Martirio, que na versão argetina seria uma nova e cruel diretora do orfanato, sendo assim, colocaram Matilde que até então estava com memória perdida, pensando ser Martírio, na mesma temporada Ernestina volta e acaba sendo sequestrada pela irmã, que se passa por ela novamente.
  • Nota-se também que Ernestina tinha menos destaque na versão original, não sendo considera tanto vilã; tanto que no clipe "Bruxas Malvadas" da Argentina ("Malissima"), só aparece a personagem Carmen.
  • Há uma série de contradições em relação a divisão das 3 primeiras temporadas no Brasil. Na Argentina a primeira temporada se encerra quando José Almeida Campos morre; a segunda temporada gira em torno das mudanças do orfanato e no fim a sua venda; na terceira há a mudança do orfanato e no decorrer da temporada a saída de Mili. No Brasil, quando José morre, no fim de 1997, o SBT não anunciou o início de uma nova temporada e apenas mudou a abertura, algo que o público não encarou como uma nova temporada. Quando ouve a mudança de orfanato, ao invés de inserirem a música Mexe Já, apenas alteraram Mexe Lá. Isso acabou fazendo parecer que terceira fase da novela fosse extremamente pequena, sendo que se seguir a divisão argentina, a temporada tem cerca de 150 capítulos.
  • O final da 4ª fase e o início da 5ª sofreram grandes mudanças. Na primeira versão, o "ciclo" de Belén é encerrado nessa temporada: Temos praticamente um fim da novela, onde Belén Fraga (Romina Yan) adota as crianças, é mostrado o futuro de algumas na "Janela da Esperança". No início da temporada seguinte, apesar da repetição de alguns atores, todos os personagens são "novos", sendo que a única ligação com os personagens anteriores seria o "Livro da Vida". No lugar de Belen entra Ana Pizarro (Grecia Colmenares) que cuida das crianças no celeiro. No remake brasileiro, não houve o fim de ciclo: ao fim da 4ª temporada os bens de Helena, incluindo o orfanato vão a leilão, forçando a todos fugirem de lá. Logo as crianças, com ajuda de Estrela (Débora Falabella), fogem para o celeiro do avô dela, dando continuidade a história. Carolina (Flávia Monteiro) também está presente nesta temporada.
  • Talvez a maior mudança seja em torno do final da novela. No Brasil se encerra na 5ª temporada, a do Celeiro, deixando algumas pontas soltas assim. O que aconteceu foi que no decorrer da 6ª temporada Argentina, uma crise assolou o país, fazendo com que os custos da novela fosse cortados. Os desentendimentos com a autora foram tão grandes que, a 7ª temporada que encerraria a trama foi duramente encurtada tendo apenas 10 capítulos. A essa altura o Brasil que iniciava as gravações da 6ª temporada teve de "voltar" e refazer o final da 5ª para concluir de uma forma que tivesse sentido. Se o remake continuasse por mais 2 anos, o final da 5ª temporada seria mais trágico, se seguisse a linha argentina: Carolina e Ryan morreriam em um acidente de avião, Cora colocaria fogo no celeiro e mandariam os órfãos para um reformatório (ficou conhecido como Orfanato Negro no original). Após conseguirem fugir de lá voltam para o antigo orfanato "Raio de Luz", até se deparem com Luz, que seria uma substituta para Carol. Já no final da trama, Mili e alguns do ex-órfãos voltariam para ajudar a crianças saírem das garras de uma nova diretora tirana; algo que seria curioso pois os personagens já se conheceriam.

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