segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Piores novelas do Brasil Parte 2



VIRA LATA
Carlos Lombardi já assumiu, em um evento de TV, que Vira-Lata (Globo, 1996) é uma mancha em seu currículo de novelista. "Às vezes, você descobre que foi problema seu, ou um erro de escalação, ou em geral uma mistura de tudo isso. Foi o que aconteceu com Vira-Lata", disse o autor de fenômenos como Bebê a Bordo (1988) e Quatro por Quatro (1994). No fracasso, Andréa Beltrão é Helena, uma mulher com duas filhas pequenas e um pai criminoso, que ela tenta esconder do marido, o promotor Viana (Murilo Benício). A empatia dos protagonistas com o público foi tão fraca, que o autor decidiu virar a história e transformar o então casal coadjuvante - Fidel (Marcello Novaes) e Renata (Carolina Dieckmann) - em principal. Deu menos errado.








6 - BELA, A FEIA
Bela, a Feia (Record, 2009) foi anunciada com toda a pompa e prometendo 20 pontos no ibope. Começou com 10 e foi caindo cada vez mais, chegando a marcar até 5, muito diferente de novelas bem-sucedidas da emissora, como Promessas de Amor e Os Mutantes. A culpa pode não ser da Record, e sim da história da heroína feia e bobinha que se apaixona pelo lindo chefe garanhão e um dia aparece linda e fatal. A fórmula pode, simplesmente, ter cansado o público, que já foi apresentado à original colombiana (Betty, la Fea), exibida no Brasil pelo SBT e pela Rede TV, que também deu origem a um seriado americano (Ugly Betty). Para tentar mostrar alguma novidade e chamar a audiência de volta, a Record promete um final diferente, no qual a feia não suma.





 


5 - VENDE-SE UM VÉU DE NOIVA
Silvio Santos nunca se fez de rogado ao mudar de horário, encurtar a duração ou simplesmente limar da telinha algum programa que não estivesse dando a audiência necessária. Não é porque Íris Abravanel é sua mulher que seria diferente. Vende-se um Véu de Noiva (SBT, 2009), do qual ela é a autora, fez a emissora - que deve sentir saudades dos bons índices que conquistava com as novelas mexicanas - amargar o quarto lugar no ibope durante todo o período de exibição. Por isso, terminou quase dois meses antes do previsto. Baseada na obra homônima de Janete Clair, a história gira em torno do casal Maria Célia (Thaís Pacholek) e Rubens Baronese (Nando Rodrigues). Nem as insistentes chamadas feitas pelo patrão impulsionaram o ibope.








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